segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Volta às aulas: CUIDADO COM O PESO DAS MOCHILAS!



A Secretaria de Estado da Saúde de
São Paulo e o Hospital das Clínicas da
FMUSP estão indicando alguns cuidados
na hora de fazer a mochila das crianças
na volta às aulas. Cuidados simples
podem evitar consequências mais
sérias na vida adulta. A organização é a principal aliada para
deixar de lado materiais desnecessários,
evitando o sobrepeso. A correta
distribuição do peso também é importante,
pois o sobrepeso altera o ponto
de equilíbrio da criança.
“Algumas mochilas representam 40%
do peso da criança”, destaca chefe da
Terapia Ocupacional do Instituto de
Ortopedia do HC, Maria Cândida de
Miranda Luzo.
A mochila correta deve ter até, no máximo,
15% do peso da criança, além de
alças largas e acolchoadas, com poucos
adereços metálicos.
Para saber o tamanho ideal da mochila,
orienta, os pais no momento da compra
devem colocá-la no aluno sentado em
uma cadeira e observar que a mochila
não pode ficar mais alta do que os ombros
dele.
Confira algumas dicas:
- Evite usar mochilas que ficaram
“frouxas” com o uso. O impacto é maior
nestes casos.
- Evite mochilas com uma única alça.
- Mochilas com divisórias são melhores
opções porque permitem organizar e
distribuir os materiais. Livros e cadernos
devem ser colocados na parte de
trás, rente às costas.
- Lancheira não deve ser colocada
dentro da mochila. O ideal é dividir o
peso entre outras bolsas que possam
ser carregadas com as mãos.
- Se possível, evite ter um caderno
para cada matéria. Ou organize o material
de acordo com as aulas.
- Mochilas com rodinhas são adequadas
desde que se respeite, a altura da
criança. Alça mal regulada pode sobrecarregar
o quadril e joelhos.
Um forte abraço a todos ! Vinícius / Liliane - Projeto APE

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Boletim Informativo - APE NEWS

Doenças relacionadas às enchentes

Se já não bastassem todos os transtornos que uma enchente traz, há ainda, após o recuo das águas, o alto risco de contaminação, que expõe a população a inúmeras doenças e ao aumento na incidência de acidentes como afogamentos, lesões corporais e choques elétricos. Há também um aumento na proliferação dos vetores de doenças, como ratos e mosquitos, e de picadas de animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras.
A maioria das doenças ocorre devido à ingestão de água contaminada ou pelo simples contato com essa água. Entre as principais doenças, temos:

LEPTOSPIROSE

Causador: bactéria Leptospira interrogans.
Transmissão: é uma zoonose transmitida principalmente pela urina de ratos. A bactéria se reproduz na água e em solos úmidos e penetra na pele e nas mucosas dos seres humanos quando estes entram em contato com a água ou com a lama das enchentes.
Sintomas: febre, náuseas, diarréia, dores musculares e de cabeça (muito parecidos com os da dengue). A infecção se torna grave quando atinge os rins, o fígado e o baço, podendo ser fatal em alguns casos.
Prevenção: evitar ter contato com água e lama contaminadas e nunca consumir água ou alimentos que tiveram contato com a enchente. Medidas de combate aos ratos e prevenção contra as inundações também são eficazes.

HEPATITES A e E

Causador: infecção hepática causada pelo vírus da hepatite.
Transmissão: água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra.
Sintomas: febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, dores abdominais, falta de apetite, urina escura e fezes esbranquiçadas.
Prevenção: saneamento básico adequado, tratamento da água para consumo humano e ingestão somente de alimentos bem lavados ou cozidos.

FEBRE TIFÓIDE

Causador: bactéria Salmonella typhi.
Transmissão: por meio de água e alimentos contaminados ou contato com pessoas doentes. Doença exclusiva dos seres humanos, cuja única porta de entrada é o sistema digestório.
Sintomas: febre, dor de cabeça, cansaço, sono agitado, náusea, vômito, sangramentos nasais, diarréia. Se não tratada, pode levar à morte por hemorragia intestinal.
Prevenção: saneamento básico adequado, tratamento da água para consumo, não acumular lixo e manter as pessoas doentes em isolamento.

CÓLERA

Causador: bactéria Vibrio cholerae.
Transmissão: água e alimentos contaminados.
Sintomas: a bactéria libera uma toxina que causa intensa diarréia.
Prevenção: saneamento básico com tratamento adequado da água e do esgoto.

DENGUE

Causador: vírus da dengue dos tipos 1, 2, 3 e 4.
Transmissão: por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Sintomas: febre alta, fortes dores musculares, nas articulações e de cabeça. Manchas vermelhas no corpo, inchaço, podendo haver sangramentos. A forma hemorrágica é a mais grave e pode ser fatal.
Prevenção: combate ao mosquito transmissor interrompendo seu ciclo de vida. Evitar manter locais com água parada, que é onde a fêmea coloca seus ovos.


CUIDADOS NECESSÁRIOS:
-Com a água que se bebe:
A dica é ferver ou tratar a água com hipoclorito de sódio (2,5%), o equivalente a duas gotas para cada litro de água. "Após 15 minutos descansando sobre o produto, a água está pronta para consumo humano", diz o ministério da saúde. Recomenda-se ainda manter a caixa d'água limpa e desinfetada.

-Com a água dos alimentos:
De acordo com o Ministério da Saúde, os alimentos aparecem em segundo lugar na lista de cuidados a serem tomados durante as enchentes. Eles são contaminados no contato com a água infectada. Se isso ocorrer, eles devem ser descartados. A orientação é para que os alimentos sejam selecionados antes de serem consumidos.
O ministério recomenda evitar o contato com a água da enchente, guardar alimentos em recipientes fechados e resistentes, manter a residência arrumada e limpa, livre de restos de alimentos (inclusive de animais de estimação) e lixo. Também é preciso se proteger com luvas e botas de borracha ao fazer a limpeza da casa ou ao entrar em contato com a água da inundação.
Especialmente em locais com áreas verdes podem aparecer animais venenosos, como serpentes, aranhas e escorpiões. Neste caso, a recomendação é sacudir colchões, roupas e sapatos para verificar a presença dos animais. A pessoa também não deve colocar as mãos em buracos ou frestas e, ao encontrar um animal peçonhento, entrar em contato com o Centro de Zoonoses ou o Corpo de Bombeiros local.